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Os Benefícios de Utilizar Lâmpadas Amarelas e Vermelhas que Não Emitem Luz Azul

Com a modernização, a exposição à luz artificial tornou-se uma constante em nossas vidas cotidianas. Com a crescente preocupação sobre os impactos da iluminação azul emitida por telas e lâmpadas comuns, alternativas como as lâmpadas amarelas e vermelhas que não emitem luz azul emergem como opções mais saudáveis. Este artigo explora os benefícios científicos dessas lâmpadas, baseando-se em pesquisas recentes.


Luz Azul: Um Inimigo Silencioso

A luz azul compõe uma porção da luz visível que demanda atenção. Estudos indicam que a exposição prolongada pode afetar negativamente o sono, causar fadiga ocular e contribuir para males à saúde mental, como ansiedade e depressão (Chepesiuk, 2009). Entre suas fontes estão lâmpadas LED, fluorescentes e dispositivos eletrônicos, presentes no nosso estilo de vida tecnológico.


Benefícios da Lâmpada com Luz Amarela

A luz amarela simula a luz natural dia e do sol, que nos mantem em pleno funcionamento durante o dia…

1. Melhor Qualidade de Sono
Pesquisas demonstram que a luz amarela é menos invasiva na produção de melatonina, um hormônio essencial para a regulação do sono. Kurihara et al. (2009) apontaram que lâmpadas amarelas ajudam a manter níveis saudáveis de melatonina, promovendo um sono mais reparador.

2. Redução da Fadiga Ocular
A luz amarela é menos intensa no espectro azul, minimizando a fadiga ocular. Isso é especialmente importante para indivíduos que passam longos períodos em ambientes fechados ou usando dispositivos eletrônicos (Wahl et al., 2019).

3. Ambiente Aconchegante
Além dos benefícios à saúde, a luz amarela cria um ambiente mais acolhedor e relaxante, amplamente utilizado em residências e locais de descanso, proporcionando uma sensação de conforto.


Benefícios das Lâmpada com Luz Vermelha

A luz vermelha simula o por do sol, comunicando ao nosso relógio biológico que já esta na hora de descansar.

1. Estímulo à Mitocôndria e Recuperação Celular
A luz vermelha penetra profundamente na pele, estimulando as mitocôndrias, que são as “usinas de energia” das células. Estudos indicam que o uso terapêutico de luz vermelha pode acelerar a recuperação muscular e a renovação celular (Hamblin, 2017).

2. Redução da Inflamação
A terapia com luz vermelha tem mostrado eficácia em diminuir inflamações e dores, contribuindo para o tratamento de condições como artrite e lesões (Desmet et al., 2006).

3. Melhora na Qualidade do Sono
Assim como a luz amarela, a vermelha também não interfere na produção de melatonina, sendo uma opção robusta para quem busca dormir melhor (West et al., 2012).

4. Benefícios para a Saúde Mental
A exposição à luz vermelha pode melhorar o humor e diminuir a ansiedade, segundo algumas pesquisas, graças à sua capacidade de promover uma sensação de bem-estar e relaxamento (Schiffer et al., 2009).


Aplicações Práticas

Ambientes Residenciais: Substituir lâmpadas comuns por lâmpadas amarelas em áreas de descanso e leitura pode aprimorar o conforto visual e o sono.

Ambientes de Trabalho: Utilizar lâmpadas vermelhas em salas de relaxamento para aumentar a recuperação e diminuir o estresse.

Tratamentos de Terapia: A adoção de lâmpadas vermelhas pode complementar tratamentos médicos e estéticos, melhorando a resposta imunológica e acelerando a cura de tecidos.


Conclusão

As lâmpadas amarelas e vermelhas que não emitem luz azul não são apenas alternativas viáveis do ponto de vista estético; elas promovem benefícios significativos à saúde. Desde a melhoria na qualidade do sono até a recuperação celular e a redução da fadiga ocular, essas lâmpadas representam uma escolha mais saudável e inteligente em um mundo cada vez mais dependente da iluminação artificial.

Consultar especialistas e considerar a adaptação de nossos ambientes para incorporar essas sugestões pode resultar em benefícios tangíveis e imediatos, melhorando nossa qualidade de vida.


Referências científicas

Chepesiuk, R. (2009). Missing the dark: health effects of light pollution. Environmental Health Perspectives, 117(1), A20-A27.

– Kurihara, N., Tokura, H., & Iwata, Y. (2009). Effects of illuminance and color temperature of indoor artificial light and humanoid lighting on the mouse’s circadian rhythm. Chronobiology International, 26(8), 1455-1477.

Wahl, S., Engelhardt, M., Schaupp, P., Lappe, C., & Ivanov, I. V. (2019). The inner clock-Blue light sets the human rhythm. Journal of Biophotonics, 12(12), e201900102.

Hamblin, M. R. (2017). Mechanisms and applications of the anti-inflammatory effects of photobiomodulation. AIMS Biophysics, 4(3), 337-361.

Desmet, K. D., Paz, D. A., Corry, J. J., Eells, J. T., Wong-Riley, M. T., Henry, M. R., … & Whelan, H. T. (2006). Clinical and experimental applications of NIR-LED photobiomodulation. Photomedicine and Laser Surgery, 24(2), 121-128.

West, K. E., Jablonski, M. R., Warfield, B., Cecil, K. S., James, M., Ayers, M. A., … & Brainard, G. C. (2012). Blue light from light-emitting diodes elicits a dose-dependent suppression of melatonin in humans. Journal of Applied Physiology, 110(3), 619-626.

Schiffer, F., Johnston, A. L., Ravichandran, C., Polcari, A., Teicher, M. H., Webb, R. H., & Hamblin, M. R. (2009). Psychological benefits 2 and 4 weeks after a single treatment with near infrared light to the forehead: a pilot study of 10 patients with major depression and anxiety. Behavioral and Brain Functions, 5(1), 1-13.

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ESCRITO POR
Luan Pires
Visioner & Biohacker Skin in the Game
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